CONHEÇA OS PERSONAGENS DE “FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE”

 

O 53º filme da Walt Disney Animation, “Frozen: Uma Aventura Congelante”, estreia mundialmente no mês de novembro. A história é comovente, divertida e, sem dúvida, encantará o público.

Para conhecer os personagens, basta continuar lendo:

Elsa

Por fora, ela parece focada, majestosa e reservada, mas, na verdade, vive com medo e luta contra um poderoso segredo: Elsa nasceu com o poder de criar gelo e neve. É uma linda habilidade, mas também é muito perigosa. Atormentada pela ocasião em que sua magia quase matou Anna, sua irmã caçula, Elsa se isolou e passa cada minuto da sua vida tentando reprimir os seus poderes que, por sua vez, não param de crescer. Mas as suas emoções reprimidas acabam liberando sua magia, situação que desencadeia, acidentalmente, um inverno eterno. Elsa tem medo de estar se transformando em um monstro e teme que nada seja capaz de ajudá-la.

Anna

É destemida, elegante e, às vezes, age sem pensar. Mas Anna também é a pessoa mais otimista e bondosa que já passou por esse mundo. Anna deseja se reencontrar com sua irmã, Elsa, pois eram muito unidas durante a infância. Quando Elsa, acidentalmente, lança uma magia que obriga o reino de Arendelle a enfrentar um inverno eterno, Anna embarca em uma perigosa aventura para consertar as coisas. Com as suas armas, – coragem, perseverança e fé nas pessoas – Anna está determinada a salvar o seu reino e a sua família.

Kristoff

Ele é um verdadeiro amante da natureza. Kristoff vive no alto das montanhas, de onde recolhe o gelo que vende no reino de Arendelle. Pouco refinado, Kristoff é forte, sensato e vive de acordo com suas próprias regras. Ele pode parecer meio solitário, mas está sempre acompanhado do seu melhor amigo: uma leal e rústica rena chamada Sven.

Hans

Ele é o charmoso príncipe de um reino vizinho que chega a Arendelle para ver a coroação de Elsa. Como o mais novo de 13 irmãos, Hans cresceu se sentindo praticamente invisível, e Anna consegue entendê-lo. Ele é inteligente, observador e corajoso. Ao contrário de Elsa, Hans promete para Anna que jamais fechará a porta pra ela. Talvez Hans seja a conexão que Anna esperou por todos esses anos.
  
Sven

Sven é uma rena com alma de cachorro, além de ser um amigo leal, a voz da consciência e o responsável por guiar o trenó de Kristoff. Ele procura sempre garantir que o seu companheiro das montanhas seja o homem íntegro que Sven conhece e ama, e a rena faz isso sem dizer uma palavra. Sven deixa claro o que quer através de alguns grunhidos enfáticos. A vida seria perfeita se Kristoff parasse de fazer aquela vozinha ridícula que ele gosta de usar sempre que fala o nome de Sven (até parece que as renas realmente falam assim).

Olaf 

Olaf adora abraços calorosos. Criado pelos poderes mágicos de Elsa, Olaf é o boneco de neve mais amigável que você pode encontrar nas montanhas de Arendelle. Sua personalidade é inocente e extrovertida, e ele possui uma esquisita habilidade de se desmontar em momentos bons e nem tão bons causando alguns episódios chatos, ainda que divertidos. É provável que você tenha o sonho mais impossível do mundo, mas, até onde você sabe, ele não vai derreter… ou vai?

Duque de Weselton 

O Duque de Weselton é carente em altura mas, em compensação, arrogância e ostentação ele tem de sobra. Ele esteve determinado a se aproximar da nova rainha… até que o segredo mágico de Elsa foi revelado. O Duque foi o primeiro a chamá-la de “monstro” e a tentar colocar o seu reino contra ela; ele é capaz de qualquer coisa para se aproveitar dos bens comerciais de Arendelle.

Malvavisco

Ele é um enorme boneco de gelo e neve que foi criado pelos poderes de Elsa. Malvavisco é o seu bruto guarda-costas, o responsável por manter os intrusos fora do seu palácio de gelo. A fera branca não é de muitas palavras, mas o seu poderoso soco dá conta do recado.

Oaken

Ele administra o Centro de Comércio e Sauna do Wandering Oaken. Mas desde que a devastadora tempestade de Elsa assolou o reino no meio do verão, Oaken está com um excedente de produtos. No entanto, caçadores de ofertas, tenham cuidado: por mais que Oaken seja simpático e atencioso, se vocês o aborrecerem, ele não hesitará em expulsá-los da sua loja.

15 CURIOSIDADES SOBRE “FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE”

1. “Espera, o quê?!” Essa, que é uma das frases favoritas da personagem Anna, foi adicionada ao roteiro do filme como uma contribuição da atriz Kristen Bell.

2. Pura diversão. Os autores souberam como caracterizar o personagem Olaf quando se perguntaram como um boneco de neve pensa: por isso, Olaf é puro, simples e inocente. Seu humor vem de toda a sua simplicidade.


3. Sami. O personagem de Kristoff foi influenciado pelo povo Sami, um grupo indígena do norte da Noruega, conhecido por suas renas, o que explica o seu melhor amigo ser uma rena chamada Sven. A princípio, os criadores chamaram a rena de Thor, mas logo mudaram de ideia devido à popularidade que o nome do herói tem na empresa.


4. É um limão! O cavalo de Hans, aquele que impede Anna de cair no mar antes da coroação, chama-se Sitron, que significa “limão” em norueguês.

5. Conhecendo a Noruega. Para criar o reino de Arendelle, o diretor de arte, Mike Giaimo, e sua equipe viajaram para a Noruega para absorver a atmosfera do lugar e buscar inspiração nas paisagens. Para criar o castelo, eles visitam o castelo medieval Akershus, em Oslo, e o palácio real Stiftsgården, em Trondheim, uma das maiores construções de madeira da Escandinávia. Eles também fizeram viagens para os fiordes de Geiranger e Sognefjord, verdadeiros cartões postais noruegueses.

6. O dia da Rena. Os cineastas contaram com uma rena de verdade nos Walt Disney Animation Studios para que pudessem observar sua estrutura física e seus movimentos; com essas inspirações, eles deram vida a Sven. O que eles descobriram? A rena possui uma técnica inusitada de coçar a orelha usando as patas traseiras, como um cachorro. Eles também notaram que as renas são surpreendentemente rápidas: um filhote de rena pode correr mais rápido do que um homem, o que explica porque Kristoff confia na velocidade de Sven quando precisa ir até onde Anna está.


7. Uma casa de gelo. A produção viajou para Québec e usou o Hotel de Gelo como fonte de inspiração para criar o palácio de gelo de Elsa. Embora os criadores tenham ficado impressionados e inspirados com toda a arquitetura de gelo, nenhum deles quis passar a noite no hotel gelado.


8. Deixa nevar. Para aperfeiçoar a magia gelada de Elsa, os cineastas contaram com a ajuda do Dr. Thomas Painter, cientista do Jet Propulsion Laboratory de Pasadena e conhecido como “Dr. Neve”, para saber mais sobre os flocos de neve em nível molecular.

9. Isso soa bem. Para rechear o roteiro com palavras, frases e sotaques norueguesas, os cineastas convocaram Jackson Crawford, que ensina norueguês arcaico e mitologia escandinava na UCLA. O filme também apresenta um autêntico kulning norueguês, um canto melódico usado pelos pastores para reunir o rebanho nas montanhas.

10. Superespecial. Um filme de animação apresenta efeitos especiais em, pelo menos, 45% das suas cenas. No entanto, como a maior parte de “Frozen: Uma Aventura Congelante” se passa no meio de uma tempestade de inverno, e a neve e o gelo são considerados efeitos especiais, este filme pode ser considerado superespecial.

11. É uma longa história… A cena em que Elsa aparece na sacada de seu novo palácio de gelo tem 218 quadros; essa cena conta com o quadro cujo retoque levou mais tempo para ser feito: foram mais de 132 horas para terminá-lo!

12. Glamour norueguês. Mike Giamo, o diretor de arte, combinou a vestimenta tradicional norueguesa com o velho estilo de Hollywood e uma impressionante paleta de cores para criar um visual único no figurino do filme.


13. Em busca de um estilo. Para criar o visual de Elsa após a sua fuga do reino, os cineastas contaram com a ajuda de Danilo, o estilista de celebridades, para testar penteados diferentes e transmitir a nova ousadia de Elsa.

14. Tudo rosa. O Rosemaling, um estilo de arte decorativo e muito popular que está presente em toda a história da Noruega, aparece em peso no filme: no figurino, na arquitetura e na magia de Elsa.

15. Olha o sino! Ao final das sessões diárias de animação, os animadores se sentavam em um “banquinho” vermelho, apresentavam suas cenas para os diretores e esperavam os seus comentários. Se os diretores ficassem satisfeitos, eles tocavam um sininho de “aprovado!” e todos aplaudiam.

DESCUBRA PÉROLAS OCULTAS EM FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE

No novo filme da Disney há vários segredos para serem descobertos. Quer algumas pistas?

DESCUBRA PÉROLAS OCULTAS EM FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE

No novo filme da Disney há vários segredos para serem descobertos. Quer algumas pistas?

Os criadores de Frozen: Uma Aventura Congelante tiveram a ideia de esconder dentro do filme algumas pérolas que serão bastante apreciadas pelos fãs da Disney. Do que se trata? Descubra algumas na lista abaixo.

Pérola oculta 1

Bem-vindos a Arendelle: a coroação de Elsa atrai visitantes de terras – e filmes – distantes. De Enrolados, até Flynn Rider e Rapunzel estão na lista de convidados.

Pérola oculta 2

Doce repetição: o gosto de Anna por chocolates e doces vem da Corrida Doce, de Detona Ralph.

Pérola oculta 3

É um camundongo! O mais famoso ícone da Disney tem uma breve participação em Frozen: Uma Aventura Congelante. Um pequeno Mickey Mouse de pelúcia aparece sentado sobre uma das prateleiras inferiores do posto de comércio e sauna de Oaken.

Pérola oculta 4

Pintura e renovação: a pintura da artista Lisa Keene, concluída durante a fase de desenvolvimento de Enrolados e inspirada na obra “O balanço”, do pintor francês Jean-Honoré Fragonard, chamou tanto a atenção dos realizadores de Frozen: Uma Aventura Congelante que se tornou parte da canção de Anna “Primeira Vez Numa Eternidade”, quando ela salta no ar e imita a pose da pintura.

Gostou? Se você ainda não viu o novo filme da Disney, preste atenção nessas pérolas quando for assistir e, se já assistiu… veja de novo e surpreenda-se com as pérolas ocultas!

TODOS PRECISAMOS DE UM OLAF

É impossível ver o Olaf e não querer ficar perto dele, é um pequeno homem de gelo inesquecível, que tem muito a oferecer.

Vamos falar a verdade, nós adoramos Frozen: Uma Aventura Congelante e isso significa que todos amamos o Olaf. Seja pelos abraços, risadas ou aventura, Olaf seria o amigo ideal (embora ele corra o risco de derreter um pouco) e alguém com quem gostaríamos de passar o tempo. Estas são apenas algumas das razões pelas quais todos desejaríamos ter um Olaf:

É o tipo de amigo que você quer abraçar assim que encontra.

Por ser um adorável boneco de neve, temos certeza de que seus abraços são bastante calorosos.

É o tipo de amigo com muita imaginação.

Nenhum sonho nunca é demais, certo?

É o tipo de amigo que sempre está sorrindo.

O que faz você também querer sorrir.

É o tipo de amigo que sempre diz “vamos dançar como se ninguém estivesse olhando”!

Levante os braços para o ar e divirta-se para valer.

É o tipo de amigo que percebe os pequenos detalhes da vida.

Ele sempre dá uma paradinha para sentir o cheiro das flores.

É o tipo de amigo que sempre faz as perguntas diretas.

“Por que ela não bate? Você acha que ela sabe como bater?”

É o tipo de amigo que sempre estará presente, nos bons e maus momentos.

Ou, neste caso, no calor e no frio.

É o tipo de amigo que ama os animais tanto quanto você.

Inclusive as renas!

E, finalmente, é o tipo de amigo que une as pessoas.

Olaf é realmente o tipo de amigo pelo qual vale a pena se derreter.

Quem não gostaria de ter um amigo como Olaf? Embora tenha uma aparência fria, por dentro ele é muito caloroso!

A MAGIA POR TRÁS DA NEVE DE FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE

Descubra como foram feitos os efeitos especiais da mais recente animação da Disney

No novo filme da Disney, Frozen: Uma Aventura Congelante, o reino de Arendelle está condenado a viver um inverno eterno devido aos congelantes poderes de Elsa, uma das irmãs protagonistas do filme. A neve cai de uma forma muito real e o ar frio cristaliza tudo o que toca. Mas o tempo não faz parte somente do cenário e visual do filme, ele tem um papel muito maior, pois o seu impacto sobre o mundo está ligado às emoções e ao estado mental de Elsa.

Além de adicionar drama ao filme, o frio tem grandes consequências no desenvolvimento da história de Frozen: Uma Aventura Congelante. A realização da neve foi resultado de um novo estilo de colaboração entre a equipe de efeitos especiais e a de criação do filme. A parceria entre as duas equipes foi intensa, como nunca vista em nenhuma outra produção da Disney. Os supervisores de efeitos especiais, Dale Mayeda e Marlon West, falaram sobre o trabalho de dar vida a mais recente animação da Disney, um trabalho cheio de detalhes, e o que significou o fato de Elsa controlar o clima e fazer nevar em Frozen: Uma Aventura Congelante.

A equipe criou um simulador chamado “Matterhorn” para estabelecer as bases dos efeitos nas nevascas, na neve nas paisagens e nos personagens. Mas a magia de Elsa, que também toma forma de neve e gelo, é um efeito que não tem nada a ver com o “Matterhorn”. Sua magia foi criada e implementada de uma forma muito diferente, e começou com um simples lápis e muito papel. Marlon explica: “A magia de Elsa foi feita por meio de um intenso trabalho manual do nosso animador 2D, David Lund, perspectiva que foi bastante apreciada pelos nossos diretores”.

Para fazer a transição do efeito para a linguagem de programação CG, a equipe de Frozen: Uma Aventura Congelante convocou Michael Kaschalk, o grande herói e referência nos efeitos de animação, que ajudou a capturar a essência elegante de Elsa e a decifrar o significado da sua magia.

Sobre os tipos de neve que aparecem no filme, Dale comenta que os efeitos da animação são uma combinação de arte e ciência, e conclui: “Não fazemos somente simulações, queremos que a composição seja incrível, que a sincronização seja bonita e também trabalhamos muito na parte dos desenhos”.

Marlon explica: “Ao contrário dos efeitos de ação ao vivo, o que fazemos é realmente apoiar a animação dos personagens e a direção de arte. Por isso, devemos estudar o que os personagens estão fazendo: não podemos simplesmente desenvolver um efeito sem fazer essa consulta. A pessoa deve se perguntar o significado da cena. Nossos efeitos devem ser assustadores, engraçados ou bonitos; eles devem servir como apoio para a história e para as ações dos personagens o tempo todo”.

No caso de Frozen: Uma Aventura Congelante, a neve teria que fazer tudo isso e mais uma coisa: ela deveria ter origem no coração, na mente e, em certas ocasiões, nas pontas dos dedos de Elsa, cuja magia é proveniente do controle do clima, que é uma mistura dos seus desejos conscientes e inconscientes. “Ela não aponta o dedo e simplesmente começa a lançar neve, sua habilidade afeta o ambiente quando ela cria a sua magia. A neve é totalmente baseada nas suas ações e no seu emocional”, completa Marlon.

“Toda semana havia uma discussão sobre as combinações da magia de Elsa ou como suas ações afetariam um efeito”, comentou Dale. “Nesse filme, fizemos centenas de reuniões com todos os departamentos e as colaborações fluíram livremente, ao contrário de como acontece em outros processos mais lineares”, explicou. Marlon concluiu: “Espero que possamos fazer as coisas dessa forma de agora em diante. Os benefícios são totalmente visíveis no filme que produzimos”.

A HISTÓRIA POR TRÁS DE “FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE”

“Às vezes, aparece aquele filme que fala por si”, comenta o produtor Peter del Vecho, dos estúdios de animação da Disney. “Esse é um desses filmes”.

A história é baseada no conto de fadas “A Rainha da Neve”, de Hans Christian Andersen, publicado em 1845. Apesar de a Disney usar elementos do conto original, o resultado final é, praticamente, uma história diferente.

“Em versões produzidas anteriormente, era difícil entender ou se identificar com o personagem. Agora, acho que a identificação ficou mais fácil”, disse Peter. O produtor também garante que a nova história ganhou a profundidade e emoção que faltavam. “O espectador pode até não gostar de tudo o que Elsa faz no filme, pode não concordar com as ações de Anna, mas certamente entenderá os seus pontos de vista”, comenta o produtor.

Depois que a base da narrativa foi estabelecida, chegou o momento de decidir como essa grande história seria contada. Os responsáveis pela produção, arte e iluminação precisaram encontrar inspiração, então, realizar viagens de investigação foi o segundo passo adotado. Eles mandaram os animadores para o Wyoming para que pudessem conhecer a sensação de andar na neve. “Eles voltaram contando que existe uma camada superior na neve que suporta o seu peso, mas quando ela se quebra, você se encontra preso em uma camada mais fina” lembrou Peter. Isso os levou a desenvolver ferramentas para que os animadores pudessem recriar a neve em dois planos terrestres diferentes: “Eles criaram a superfície com a neve e uma camada de fundo, de forma que saberiam qual parte seria mais resistente”.

As equipes de arte e iluminação foram ao Hotel de Gelo em Québec, no Canadá, para ver como a luz é refletida e refratada na neve e no gelo.

A última parte da viagem foi na Noruega, onde foram buscar mais inspiração para o filme. Eles sabiam que a história precisaria de gelo, montanhas, água e outros elementos que fizeram da Noruega a escolha perfeita. “As montanhas podem até não ser as mais altas do mundo, mas são enormes”.

Estas viagens ajudaram a definir o visual do filme e permitiram que a equipe voltasse com novas ideias sobre algumas complexidades que tinha subestimado. “Essas coisas são importantes quando você está trabalhando com um ambiente que é, basicamente, um efeito, porque praticamente o filme inteiro tem efeitos”, disse Peter. O que ele quer dizer? “Para animar a neve, fazer com que ela tenha a profundidade e refração que a neve de verdade tem, devemos ver através dela e senti-la, e isso é algo muito difícil de conseguir”.

Quando eles entenderam para onde estavam indo, chegou o momento de pensar nos detalhes. Por exemplo, o jeito que os poderes de Elsa se refletem na tela. “Uma diferença que quisemos criar foi entre a neve que aparecia na natureza e a neve e o gelo criados pelos poderes de Elsa. Quisemos dar, para um dos casos, um aspecto mais poético e, para o outro, um sentido mais ameaçador, derivado das emoções”, comenta o produtor.

Para conseguir o aspecto poético, eles se basearam na animação desenhada à mão e tiveram que descobrir como a fariam funcionar junto com a animação CGI (imagens geradas por computador). Para obter o mesmo efeito em CGI, eles pediram que o animador responsável pelos efeitos recriasse no computador os desenhos feitos à mão.

Enquanto isso, os outros preparativos seguiam a todo vapor. Peter realizava reuniões diárias e através de bate-papo com Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, a dupla responsável por escrever a música tema do filme e que já havia trabalhado com o “Walt Disney Animation Studios” em O Ursinho Pooh. Os autores participaram ao lado da equipe desde o início do processo para que a música se encaixasse perfeitamente com a história.

A partir desse mês, você finalmente poderá conferir “Frozen: Uma Aventura Congelante” e se divertir com tudo, desde as técnicas de captura de imagem desenvolvidas para esse projeto até suas emocionantes histórias inspiradas por fascinantes viagens ao redor do mundo.

CONHEÇA OS DIRETORES DE “FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE”

Quando uma profecia é cumprida fazendo o reino enfrentar um inverno eterno, Anna, uma otimista incorrigível, junta-se a Kristoff e sua rena, Sven, em uma jornada épica para encontrar Elsa, a Rainha da Neve, e acabar com o seu feitiço de gelo. Essa é a história contada pelo novo filme da Disney, “Frozen: Uma Aventura Congelante”. A responsável por dar vida a essa trama é ninguém menos que Jennifer Lee, que já havia contribuído com o roteiro e acabou se juntado ao experiente Chris Buck para levar esse ambicioso projeto adiante.

Peter del Vecho, produtor de “Frozen: Uma Aventura Congelante”, garante que a união dos dois diretores é perfeita: “Jen tem uma grande conexão com o filme e isso gera dinamismo e identificação com os personagens. O sentido de comédia, aventura e estrutura da história ficou em evidência com a grande experiência de Chris Buck e com o seu instinto criativo, o que criou uma situação ideal para a história”.

Lee é formada em cinema pela Universidade de Columbia e em letras pela Universidade de New Hampshire. Ela é a responsável pela adaptação de “The Acts of King Arthur and His Noble Knights”, de John Steinbeck, que está sendo produzida pela Troika Pictures. Jennifer também é autora de um roteiro original que está em desenvolvimento pela produtora de Leonardo DiCaprio, a Appian Way.

Buck dirigiu (com Kevin Lima) o bem-sucedido “Tarzan”, de 1999, filme que ganhou um Oscar e um Globo de Ouro de melhor canção original (“You’ll Be In My Heart”, de Phil Collins). Ele também dirigiu, com Ash Brannon, “Tá Dando Onda”, outro filme indicado ao Oscar. Sua experiência no mundo da animação inclui “A Pequena Sereia” (1989), “Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus” (1990) e “Pocahontas” (1995).

Com essa equipe, não há dúvidas de que os resultados serão os melhores possíveis.